Frevo Mulher
Alceu Valença
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[Refrão] Eu quero um banho de cheiro Eu quero um banho de lua Eu quero navegar Eu quero uma menina Que me ensine noite e dia O valor do bê-a-bá [Pós-Refrão] O bê-a-bá dos teus olhos, morena bonita da boca do rio O bê-a-bá das narinas do rei O bê-a-bá da Bahia, sangrando alegria Magia, magia, dos filhos de Gandhi O bê-a-bá dos baianos, que charme, foi o santo que deu O bê-a-bá do Senhor do Bonfim O bê-a-bá do sertão, sem chover, sem colher Sem comer, sem lazer, o bê-a-bá do Brasil Brasil, Brasil, Brasil, Brasil O bê-a-bá dos baianos, que charme, foi o santo que deu O bê-a-bá do Senhor do Bonfim O bê-a-bá do sertão, sem chover, sem colher Sem comer, sem lazer, o bê-a-bá do Brasil [Refrão] Eu quero um banho de cheiro Eu quero um banho de lua Eu quero navegar Eu quero uma menina Que me ensine noite e dia O valor do bê-a-bá [Pós-Refrão] O bê-a-bá dos teus olhos, morena bonita da boca do rio O bê-a-bá das narinas do rei O bê-a-bá da Bahia, alegria Magia, magia, dos filhos de Gandhi O bê-a-bá dos baianos, que charme, foi o santo que deu Do Senhor do Bonfim O bê-a-bá do Sertão, sem chover, sem colher Sem comer, sem lazer, o bê-a-bá do Brasil Brasil, Brasil, Brasil, Brasil O bê-a-bá dos baianos O bê-a-bá do Senhor do Bonfim O bê-a-bá do sertão, sem chover, sem colher Sem comer, sem lazer, o bê-a-bá do Brasil Brasil, Brasil, Brasil, Brasil, Brasil, Brasil, Brasil [Verso] Quantos aqui ouvem, os olhos eram de fé Quantos elementos amam aquela mulher Quantos homens eram inverno, outros verão Outonos caindo secos no solo da minha mão Gemeram entre cabeças a ponta do esporão A folha do não-me-toque e o medo da solidão (Solidão) E veneno meu companheiro desata no cantador E desemboca no primeiro açude do meu amor [Saída] É quando o vento sacode a cabeleira A trança toda vermelha Um olho cego vagueia procurando por um É quando o vento sacode a cabeleira A trança toda vermelha Um olho cego vagueia procurando por um