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Amara La Negra

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"Caminhando para o fim..." ... Para quando o chão fugir .... ... Mantém a cabeça erguida ... [Verso 1] Grito, silenciosamente O que tenho escrito Vagueio perdido Na mente Num labirinto De pensamentos Sentimentos Sensações Tou sozinho Parado no tempo E sem opções Enfrento o mundo Com um nó na garganta Uma ferida aberta Onde o sangue não estanca A viver pressionado Com um fardo pesado De nesta vida Fazer algo com significado A vida é muito curta Pa fazer planos Não há desculpa Para não fazer o que gostamos Temos medo da mudança Porque apenas receamos O lado mau de cada etapa Que nós enfrentamos Mas com o passar dos anos A mente em cá em si E foi aí Que descobri Que não faço nada aqui Eu vivo, num mundo à parte Onde a arte me eleva A outro patamar Mesmo fechado no quarto Cada segundo a amar-te É verdade, mas tu negas Pede a outro pa t'amar Porque disso eu já tou farto De forma bipolar Vou levando o dia-a-dia Num mundo imaginário A realidade é dividida O medo de comunicar Com quem me trouxe à vida Fez me parar e pensar Que vagueio à deriva Ver algo a desvanecer Sem o meu consentimento Fez me perceber Que não sei lidar com sentimentos Uma pressão social Que me consome por dentro Uma bola de neve Que me persegue lentamente À medida que vou crescendo Vejo que é pouco o tempo Que tenho para fazer O que eu quero realmente Preso nas linhas dum caderno Amarrado a uma caneta Verão em pleno inverno Dentro da minha cabeça O paraíso ou o inferno? Não tenho bem a certeza Talvez seja só medo De pôr as cartas na mesa Quando se fala de deus a Conversa fica tensa Muitos só o adoram À espera de recompensa A morte É um lugar melhor Então porquê a espera? Porque é que ficamos cá Tantas primaveras? Porque é que nós choramos Por aqueles que partiram? Como é que acreditam Em algo que nunca viram? Porque é que nós vivemos? Porque é que nós perdemos Tanto tempo cá em baixo Man, porque é que não morremos? Se morrer é tão bom Para que serve esta vida? Para eu desperdiça-la A escreve-la em batidas? Se escrever valesse a pena O Nerve tava em alta Eu só acho que o problema Tá em toda essa malta Que não liga Ao trabalho Ao suor e sacrifício Interrompi os estudos Pa lutar por este ofício Um sonho de miúdo Ou mero desperdício Se isto é um erro Vejo que errar é vício É com erros que aprendo E me vou instruindo Mas às vezes instruções Apresentam vários caminhos E eu sigo sem destino A contar só comigo Onde esta arte urbana É o meu porto de abrigo [Refrão] A vida é uma Não tens outra tentativa Mesmo quando o chão fugir Mantem a cabeça erguida Para tu poderes sorrir Na hora da despedida Porque é suposto sorrir Na hora da despedida (x2) [Verso 2] Meu puto acorda E tira a corda do pescoço Falo comigo próprio Sempre com tom de gozo Como se o outro eu Tivesse mais estofo Que este ser aprisionado Dentro do meu corpo Tou farto de dar tudo E não receber nada troca Grito com as paredes Até que a voz sufoca Os pais não estão presentes Eu tou longe da toca E são raras as vezes Que o telemóvel toca Quando a saudade aperta O choro me aborda Porque agora Dou por mim a fechar outra porta Tenho saudades De tudo aquilo que vivi outrora Semanas em Coimbra Com vontade de ir embora A cidade que me obriga A tar mais tempo fora É a mesma que me abriga Nesta nova trajetoria Mas eu penso em cada hora Que perco a vir pra cá Será que vão ser repostas No dia de amanhã? Viver sem motivação É a morte de qualquer um Por isso a dedicação É me motivar no som Deixa ser ilusão Deixa-me no meu canto A cada composição A vida ganha mais encanto Eu vivo para isto Mesmo que digam que não E irei sempre fazê-lo Enquanto houver pulmão Eu sinto a pulsação A aumentar cada vez mais E aproveito este som Para agradecer aos meus pais Por tudo o que fizeram Por tudo o que me deram E se não me deram mais Foi porque não puderam Sei que não serei o filho Que os meus pais esperam Como que nunca fui o filho Que eles mereceram Eu sei que às vezes exagero O ódio deixa-me cego Falo de cabeça quente e erro Isso eu não nego Por isso eu tenho estado Como um baú fechado E eu não tenho achado A chave, no teu casaco Ver-te a bazar de casa Sempre foi um hábito Mas bazares por minha causa Deixa-me de rastos Eu junto os cacos Do vidro partido É nocivo O que se tem Passado comigo Será que saltar da ponte Vai ser suficiente Pa toda a gente sentir O que eu sinto cá dentro? Uma dor que me corroi E destroi diariamente Com lembranças A mutilarem-se mutuamente Dizem que tenho de desabafar Mas acho que tenho medo E quando o mundo desabar Eu abro o caderno e escrevo Tal como escrevo aqui Isto é a minha vida Desculpem lá a tensão Se disse o que não devia Só queria atenção Na mensagem transmitida Se pra ti é confusão A missão foi sucedida Fechado numa prisão Tento desligar a ficha Lágrimas em fricção E a visão já não fixa Em plena exaustão Acompanho a batida E reparo que este som É uma folha perdida Sinto que não disse nada Numa letra tão comprida Mas não sei o que falar Na hora da despedida man...