História de Amor
Falamansa
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[Verso 1: SÓCiro] E ela me pediu, sapatos rubro sangue Roubei vários, senti fome Como ela me tira o foco, é foda A gente fode, e como a gente fode Foge dela, ela é pior que um bode, um corte Compactuamos sem pensar E sempre está na minhas veias Sua bunda é brincadeira Tu é o azar e minha sorte Morte, me mate agora, mas me deixe longe dela Sko Ella, forte fera, a gentе fode minha vida, não vá fuder com ela Mudas o еterno ermo da matéria medra Esfinge linda, tipo um sonho de pedra Te odeio, e amo seus seios Minha mão nos seus cabelos Ó, deusa do gelo Te estudo tanto que minha ciência é suas pernas E eu que pensava ser tão frio Me deparei com a sua temperatura Atura, e nessa altura do campeonato Quero me atirar nas curvas do seu corpo O diabo veste Prada Gucci, Versace e flores Disse que ia lá em casa Fudeu, hoje tu é minha puta Ela senta, ela pede, ela chupa Ela invade, conquista, ela é chuva Toda tarde ela liga pra me ver E o foda é que eu quero essa bruxa No meio da transa ela pede um trago de haxa Enquanto eu me sacio em um banquete embaixo d’água Num copo de cachaça seu coração se conserva afogado No carnaval, olhos do deserto de sal Fala mansa que convém Convence o mal, no covil, de dentro da cova Me cava e suga minha alma, calma Grito pra mim mesmo, calma Seu cheiro nunca sai da minha casa Calma é a porra, quero te fuder Embriagar em suas lágrimas E eu que pensava ser tão frio Me deparei com a sua temperatura Atura, e nessa altura do campeonato Quero me atirar nas curvas do seu corpo [Verso 2: Duzz] Não para não, bagunça os lençóis, igual a um furacão Quando mexe a bunda é uma alucinação Fantasmas no quarto, uma fixação Conclusão Será se isso é sexo, distantes do chão Parece ilusão Baby, você é tipo novas pétalas Sempre a me levar em novas cédulas Olhe pra esse baby, nossas células Nossa história é rica, várias pérolas Apesar das perdas, prensados em sedas Temos filho cedo, clímax do enredo Programei o enterro, programar futuro A vida é um sopro, a morte é só um furo E, vai vingar, eu juro O lucro vem com juros Conversei com Deus, escutei sussurros Agradeço ao susto, entenderam o surto O caminho é longo, o prazer é curto Olhe bem pra nós Olhe bem pra nós [Verso 3: Kamaitachi] Eu entreguei a ti o vermelho e o pecado Teu coração é vida e morte, é certo e errado Seus olhos fervem por um ódio que é indecifrável Tua alma abraça esse futuro indeterminável O perfume da tua alma tem um cheiro bom Mas é cruel, então prefiro nem tocá-la A sua voz pra mim é como uma canção Que é impossível um humano escutá-la Te entrego em um graveto o meu coração Já que em breve tu estará em minha casa Pois tu aqui só causará destruição E onde eu vivo, pra tu é um conto de fadas [Verso 4: Carla Sol] Cê não conhece o poder de uma mulher Fica à vontade pra imaginar mas eu só faço se eu quiser E não tem como não pensar, no jeito que olha dá pra ver Que você tá com sede disso, eu sinto muito, nunca vai ter Bandolera, ela trapaceia, vem e me incendeia Marca a unha no meu corpo e o gosto, eu to ficando louca É pouco, tira calma da alma, pura beleza Posturada e ligeira Art-nouveau da natureza, é Mulher contigo eu quero viajar Me conta teu segredo ou deixa eu desvendar Me avisou dos perigos de chegar Pois bem cheguei, me encontra ou deixa eu te encontrar Ela é tão bela eu a queria hoje Forte, intensa, low-rider na pista Um swell perfeito, sem tempo pra pose Ela é tão dela e que bom que fosse Tu me apresenta essa mulher Mermão te dava até um doce [Verso 5: Knust] Ela concede a dor por natureza Nem sua beleza esconde o mal por trás do olhar Pobre é o homem que confia em suas palavras O seu sorriso engana, espalha desamor ao cantar Deus fez do tempo a cura, ela do tempo, fez prisão Fez da paixão loucura, fez de um amor carvão Inevitável, tão quanto ação negativa O próprio mal lhe temia, em vida Lábios com verdades jamais ditas No final da noite, sempre atrás dos bares Buscando amores, desejando males Almas inocentes, não sabendo de quem se tratava Um único beijo bastava O canto da seria ao fundo um blues antigo Afunda lindos pares, melhores amigos Seu nome Sko Ella, a mulher que o diabo temia... Um lindo vestido, misteriosa como a noite Jamais chame pelo seu nome, ou sequer se apaixone O efeito é rápido, quase que um pacto Com dom da palavra que pro mal ela utilizava