Aumenta O Som
Kelly Key
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[Verso 1: Pedro Qualy] Então deixa que eu dirijo Bebi mas não tô loco Pode deixar que hoje eu tô que tô, piloto Pode pá que é pouca ideia e pá, passa o rodo O barulho para o posto Sedan preto fosco Cidade é minha, eu conheço os radar Santana pra Vila Madá Se eu passar tu não vai nem ver Vou parar de enrolar Pacaembu tá vazio Então vai Bota o pé, acelera essa fita ae [Verso 2: SPVic] Reduzo cinco vidas, pela brisa Vê bem como fala Eu bebi mas sou sommelier Tem quem aconselha e lê Gentleman, só Perrier Bon vivant da série de 1-9-9-0 Que segue sem CLT (é quente) Mas é sério, que fita Me difere desses que não sabem o que é viver O arrepio na pele, sem cinto com a Kelly Key Benção, siga o Waze que evita que eu espere [Verso 3: Spinardi] Então deixa eu viver do meu jeito Tô na febre então passo batido o comando Com a mina assustada no banco chorando Pedindo pro pai parar E eu numa noite de GTA Noite de gala, fuga da pala Cala minha fala na pista que estala e rala o pneu Problema não é meu Minha vista tá quase um breu, como assim? Fuga de gala, na noite, na palha E o fim fica fácil de ver, carro na vala [Verso 4: Pedro Qualy] Corpo choca, osso quebra, vidro, caco, quebra laço Vidro corta o peito, estilhaço embaixo do meu braço Rente ao baço A um passo do fracasso Encontro com seu pavor Cheio de se impor Peito de aço que assou Tempo que parou pra poupar a dor Meu desprezo não vai passar batido Redigido a saga de um roteiro partido De GTi pra UTI quem se atreveu a ser tão atrevido [Verso 5: SPVic] Fugindo desse cárcere É o som servindo o cálice Mísero, é ultraje Cinco pras quatro Um brinde risca a clave Não, não encosta na minha chave Outra cena de Kubrick Sem confundir as leis, ser rude Eu bato o espelho num Jeep Subi a Pamplona num Civic Cê me conhece, eu num sei mentir Tô suave pra dirigir Nesse chamariz de enquadro, re-vi meu passado Vidro tá embaçado, ignorei fui errado Pra lembrar internado, porra (damn) [Verso 6: Spinardi] Parceiro hoje eu quero viver Já não basta ver tanta desgraça ligando a TV Mas não quero aparecer Já não basta meu peso nos ombros Um gole da pura pro santo E eu coleciono os escombros E eu faço parte dos contos daquele clichê Que no auge da vida tampou a ferida com Cine Privê Bebida, mulheres, mulheres, volante na febre mas vou Aumenta o volume da caixa, na pista não olha pro lado persona bolada que sou (Tá achando que é brincadeira né meu chapa) E agora não adianta chorar o leite derramado no carpete Já não tem mais valor o seu topete, não se mete Pois a vida e a morte compete Não tava no set O choro da mãe com semblante agonia No instante em que a filha pagava um boquete Na pilha de passar no teste Super Homem agora é The Flash Com destino inseguro da Norte pra Leste Não adianta nada que eu disser Tá difícil de ficar de pé Pro cê vê que você não acredita no mal Mas o mal acredita em você [Verso 7: Pedro Qualy] Lá se foi o prazer, a ferida não curou Dava tempo, mas é hospital público Plantão do doutor no dia ele sumiu, faltou E agora que a tua mina logo engravidou Vai morando de favor na casa do avô e da avó A mãe que vira o pai, o pai que virou pó [Verso 8: SPVic, Spinardi e Pedro Qualy] Deixa que eu dirijo Bebi mas não tô loco Pode pá que hoje eu tô que tô, piloto E do nada céu claro E não tenho força Eu não tenho carro Eu reparo, hoje eu tô que tô [Outro: SPVic] Complexo viver Acontece no aniver Não é fixo, é livre Cuidado com o sinal vermelho Compete com si mesmo Sem nexo esse Guinness Reflexo dos cíveis Cuidado com o sinal vermelho Complexo viver Acontece no aniver Não é fixo, é livre Cuidado com o sinal vermelho Compete com si mesmo Sem nexo esse Guinness Reflexo dos cíveis CUIDADO!