Maldita Traga

Joio e Trigo Max Souza (Part. Well e Thais Moreira) Sinto o frio na barriga e o sangue que ferve O vermelho na retina é mais um sinal de febre O que há debaixo do cap? Mil tretas,mil letras Trago o peso da culpa na ponta de uma caneta Dou uns trago no Free Sigo evitando a rotina Já que a morte é certa Levo a vida errando São vários planos Meta é dominar meu mundo Plata ou plumo Assumi riscos e vi meus lucros aumentando Aqui Deus sempre foi cash É o crime, é o rap, chap Beats são guetos Faça valer ou não faça Onde respeito é lei Já que quebrada é quebrada Tempo rei passa Mas não apaga as caminhada Sempre atento às pegadas Ainda assim voltarei a pecar Já que uns se elevam na queda O pecado é dádiva Contemplo minhas máculas Num verso puro de um poeta sujo Dono, súdito de suas palavras (Refrão) Pai... Perdão por ser o joio e o trigo do pão Que o diabo amassa Pai... Perdão por ser motivo de gratidão e lástimas (Parte 2 - Well) Quais são os regras do jogo? Brincar com fogo? Trincar o globo? Errar de novo? Afogar as máguas? Salvar meu povo? Ser mais um lobo? Escolher um lado? Errar de novo? Minha vida é um Vietnã de 7 3 em 92 A luz ali se fez, o caos veio depois Clareia a lucidez, então o mal se expôs Bondade em escassez, escolha entre os dois (e aí?) Qual caminho seguir eu não sei Mas decidi sem ninguém me passar a visão Eu fui tão longe pra entender o fato Viver como um rei ou viver como um rato Sempre será a questão E quantas quedas, quantas escadas Quanto mais alto, fora da estrada Qual meu estado, meio do nada Cheio de pecado, tudo em pedaços Alma pesada E foram doses de venenos tão doces E o meu medo e suas múltiplas faces Cada falha me cobrando e eu vi Sem opção pra fugir ter que viver nesse impasse E como conviver com toda culpa Mesmo sabendo que o que eu fiz foi necessário Aplicado pra aprender a não cair Complicado é descobrir, mano Sou meu pior adversário Com erros em débito Colocando as paranoias no papel Ainda ouço os meus demônios daqui Sem saber como seguir a sete passos do céu (Refrão) Pai... Perdão por ser o joio e o trigo do pão Que o diabo amassa Pai... Perdão por ser motivo de gratidão e lástimas (Parte 3 - Max Souza) Peço perdão a santa Enquanto minha alma clama Pilatos lava suas mãos Na minha, 30 moedas de prata Que são parte da promessa Suja com sangue da maldição Fé e dúvida são partes de uma mesma oração E quem há de me responder Entre a cruz e a espada Dêem minha condenação Minha extrema unção Sacrifício hei de ser (Refrão) Pai... Perdão por ser o joio e o trigo do pão Que o diabo amassa Pai... Perdão por ser motivo de gratidão e lástimas