Ponta de Lança

Rincon Sapiência

Score: 81
/
Played: 275

Album:

Rincon Sapiência no Estúdio Showlivre por Coala Festival (Ao Vivo)

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Lyrics:

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[Intro] Salve Ok Rincon Sapiência, conhecido também como Manicongo, certo? Quando alguém fala que eu não sou um MC acima da média, eu falo: (Ahn? Ahn? Ahn? Ahn?) Eu não entendo nada, pai (Ahn? Ahn? Ahn? Ahn?) A cultura do MC ainda vive, certo? Se depender de mim (Ahn? Ahn? Ahn? Ahn?) Vam'bora (Ahn? Ahn? Ahn? Ahn?) [Verso] Meu verso é livre, ninguém me cancela Tipo Mandela saindo da cela Minhas linha voando cheia de cerol E dá dó das cabeça quando rela nela Partiu para o baile, fugiu da balela Batemos tambores, eles panela Roubamos a cena, não tem canivete As patty derrete, que nem muçarela Quente que nem a chapinha no crespo, não Crespos tão se armando Faço questão de botar no meu texto Que pretas e pretos estão se amando Quente que nem o conhaque no copo Sim pro santo tamo derrubando Aquele orgulho que já foi roubado Na bola de meia vai recuperando Vários homem bomba, pela quebrada Tentando ser certo na linha errada Vários homem bomba, bumbum granada Se tem permissão, tamo dando sarrada Se o rap é rua e na rua não tem as andança, porra nenhuma Fica mais fácil fazer as tattoo e falar sobre a cor da erva que fuma Raiz africana, fiz aliança, ponta de lança, Umbabarauma De um jeito ofensivo, falando que isso é tipo macumba Espero que suma Música preta a gente assina, funk é filho do gueto, assuma Faço a trilha de quem vai dar dois E também faço a trilha de quem vai dar uma Eu não faço o tipo de herói, nem uso máscara estilo Zorro Música é dádiva, não quero dívida, eu não nego que quero o torro Eu não nego que gosto de ouro, eu não curto levar desaforo Nesse filme eu sou o vilão, 300, Rodrigo Santoro Eu enfrento, coragem eu tomo, me alimento nas ruas e somo Restaurante, bares e motéis, é por esses lugares que como Anjos e demônios me falaram: "vamo!" e no giro do louco nós fomos A perdição, a salvação, a rua me serve, tipo mordomo Tô burlando lei, picadilha rock, quando falo rei, não é Presley Olha o meu naipe, eu tô bem Snipes, tô safadão, tô Wesley Eu tô bonitão, tá ligado, fei, se o padrão é branco, eu erradiquei O meu som é um produto pra embelezar, tipo Jequiti, tipo Mary Kay Como MC, eu apareci, pra me aparecer, eu ofereci Umas rima quente, como Hennessy, pra ficar mais claro, eu escureci Aquele passado, não esqueci, vou cantar autoestima que nem Leci Às vezes eu acerto, às vezes eu falho, aqui é trabalho, igual Muricy A noite é preta e maravilhosa, Lupita Nyong’o Tô perto do fogo que nem o couro de tambor numa roda de Jongo Nesse sufoco, tô dando soco, que nem Lango-lango Se a vida é um filme, meu Deus é que nem Tarantino, eu tô tipo Django Amores e confusões, curas e contusões Fazendo minha mala, tô pique cigano, tô sempre mudando de corações Luz e decorações, sorriso amarelo nas ilusões Os preto é chave, abram os portões [Outro] Hahahahaha Ai ai ai, quando eu havia gravado a "Linhas de Soco" eu falei: "Pô, eu tô pra ouvir um bagulho que nem esse" Aí eu gravei mais essa ainda Aí, como é que fica? Valorizando a cultura do Mestre de Cerimônia no rap BR, certo? Tá faltando, pega eu, pai Hahahaha