Beijo Fatal

Salario Minimo

Score: 1
/
Played: 2

Album:

Beijo Fatal

Genres:

80s
Brazilian
Brazilian metal
Hard rock
Heavy metal

Moods:

Languages:

Featured by:

gymbroh

Wiki:

Lyrics:

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[Verso 1: Sombra & Bastardo] Todo dia é dia, dia de periferia Pode crer, isto eu vi ontem na TV (é na TV) Mano, sem essas nunca nessas, preste atenção E verás de fato o que acontece Muitos preocupados, outros numa boa Pobre, mal informado pagar comédia à toa (à toa) Cinco minutos de fama na telinha O assunto é que uma mulher roubou marido da vizinha Atenção, atenção para o nosso sinal, vai começar o nosso telejornal Ibope é o desemprego, a queda da moeda é real São destaque nas manchetes principais Segunda-feira, terça, quarta, quinta e sexta O povo brasileiro sobrevive as problemáticas Nascem na crise, morrem na crise, sobrevivendo a deus dará Proteção, iluminem seus caminhos, abençoe os seus filhos O povo reza, o povo ora e pede glória (glória) Mas se esquecem do "faça que eu te ajudarei" Só queremos nos expressar (ahá) Por isso hip hop vai em frente e não para Manipulações vão acontecendo, tornando nossos adolescentes em jovem delinquentes Hora de parar pra assistir a programação Crianças esquecem o dever de casa, ligam a televisão O moleque de 6 anos pulou do décimo andar Pensou que era Superman, queria voar Consequência do que assistiu na programação Um homem com sunga, capa, tipo bonitão Sombra, eu vi o Jaspion, vi o Jiraiya Vou pedir pra minha mãe uma espada ela comprar Trocam nossa cultura por uma cultura enlatada Mutantes e monstros lutando com espada Fabricam a violência gratuita quando o mocinho mata o vilão E na sequência da um beijo na mocinha Pregam a paz com requinte demais Na visão popular, incapaz Brinde na tela da televisão Terminou o filme, acabou a diversão Sombra, as letrinhas já estão subindo A seguir cenas da nossa próxima atração Horário eleitoral gratuito novamente Como podem políticos de outras eleição que prometeram Mas não cumpriram com a palavra (é só xaveco) Verde, amarelo, azul e branco ordem e progresso Palavras que usamos como representação de um totem De um símbolo, onde pessoas protestam, revindicam E outros mesmo ficam somente submissos Estilo aquele som pra vagabundo nenhum botar defeito Eri Qi, Enéas, Armagedom daquele jeito [Verso 2: Eri Qi] Na mídia só tem louco pra foder vida dos outros Tudo santo do pau oco do lado oposto do som nervoso Incomoda aquele sonso do programa de domingo Exploram as minas, ilude as tias Tiram sarro do seu filho, que não completa o biotipo para ser modelinho Um metro e noventa, sem inteligência, loirinho, viadinho Protótipo visto para estrela de comercial Fatos e fotos, caras e bocas: delírio nacional Tu és vitima fatal, não acredite em falsas propaganda Não presta novelinha brasileira nem a mexicana [Verso 3: Enézimo] Vem e nos engana o filme nacional que não tem proceder Não fala da rua, não apresenta cultura, é só pra inglês ver TV, Cine Privê, sacanagem que não é de leve Meu cérebro ferve, mas a inteligencia aqui prossegue Imagem que fede, invadem sua casa, não passa nada Roupas, Caras, fofocaiadas, programação copiada Analisada as marmeladas: pior que torta na cara Pode dar em doido, ideia acertada, aqui ninguém falha Quando a coisa tá errada tem que ser falada Então se liga (somos nos a justiça) Armagedon, a denúncia é nossa vida [Verso 4: Sombra] Você aí parado com ideias de televisão Mas, hum, que alienação Os dois melhores craques do Brasil fazem o gol E seu salário continua o mesmo É chega de bobeira, chega de besteira, de alienação A sigla, a sigla em uma introdução SNJ, Somos Nós a Justiça Hip hop, rap futurista